quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Apresentação pessoal e opinião acerca do significado de algumas palavras relaccionadas com a Comunicação Social na actualidade

Sou natural da cidade do conhecimento, Coimbra, sendo esta a minha residência actual, apesar de nem sempre ser uma residência fixa, visto que com o surgimento de pausas escolares, férias, fazem com que me distancie das suas coordenadas, passando a ser a minha residência periódica uma pequena terra algures perdida entre vales e montes, de nome Pampilhosa da Serra. Mas contudo à cerca de três anos estes pequenos períodos foram interrompidos por um pequeno percurso na capital do nosso país, aquando a minha integração na empresa Galp para um estágio profissional, visto que era a última etapa do curso profissional que terminei em comunicação (Marketing, Relações Públicas e Publicidade). Quanto ao estágio, esse, fez-me crescer como homem e profissional na área e talvez seja uma das etapas mais importantes na minha vida, pois aprendi bastante com pessoas de alto calíbre, que me deram para além de um formação académica, uma lição de que nem tudo na realidade é igual ao que padece na teórica, no entanto consegui retirar de tudo isto uma breve elacção em que me faz crer que na verdade aprende-se muito na vida da escola, mas que se aprende muito mais na escola da vida, e que se não crescermos enquanto pessoas, nunca cresceremos enquanto profissionais, o curso esse foi frequentado no Instituto Artístico e Profissional de Coimbra (ITAP).
Com tantas histórias por contar e antes de mais ou talvez tarde de mais, acabei por me esquecer de mencionar o meu nome, Paulo A. Rodrigues.
Comunicação Social praticada actualmente em Portugal

Na minha opinião a comunicação social em portugal, passa por grandes momentos de aflição, sendo que o poder tende em retirar o mesmo a cada dia que passa aos orgãos de comunicação social, talvez, por críticas, pela evolução constante que surge no ramo, mas talvez mais, por se sentirem ameaçados por quem outrora os fazia erguer os braços nas vitórias do passado. Como grande exemplo, mas ao mesmo tempo péssimo exemplo, apesar da distância cultural, temos os acontecimentos actuais na comunicação social venezuelana, em que uma representante de Hugo Chavez, após se sentir importunada com os relatos de um jornalista num directo televisivo, decide presenciar e presentiar o directo e o jornalista com graves agressões. Esta história anterior só mostra que com abusos frequentes de certos e determinados jornalistas, outros paguem por nada fazer, como é o caso do jornalista referenciado na pequena abordagem anterior. Por isso, resta-me esperar que o mesmo não aconteça em Portugal, mas a verdade é que a cada dia que passa, maior é o descrédito existente por parte do público em relação ao jornalismo praticado.

Direitos de autor

Os direitos de autor são, portanto, uma das chaves que abrem uma parte do público pois este, por vezes, consegue descobrir coisas que nem mesmo os próprios jornalistas imaginariam, como é o caso da jornalista Clara Barata que conseguiu fazer uma notícia, ou melhor, uma cópia na integra, mencionando-a como que de suas palavras se tratassem, o site lesado foi a Wikipédia, o caso, esse, é conhecido por “todos”. Na minha opinião, e como anteriormente referi, quando os “maus” jornalistas criam este tipo de espectáculo em praça pública, leva a que toda a comunidade jornalística acarte com as deveras responsabilidades em tudo o que escreve, ou possa vir a escrever. Não poderei, portanto, deixar de referir que, no que dita a responsabilidades deontológicas por parte dos jornalistas, os direitos de autor, sejam um dos primeiros factos a ter em conta, “até mesmo antes do próprio acontecimento notícioso.”

O que é empreendorismo?

O empreendorismo tem sido um dos “palavrões” mais citados em termos académicos, fazendo-me levar a bibliotecas para perceber o seu significado. Mas na verdade pouco ou nada encontrei, será talvez por sí uma palavra usada sem fundamento na maioria das vezes?! Mas, o que apenas consegui concluir é que esta palavra, apenas se encontra relacionada com sistemas lucrativos, através de processos dinâmicos e inovadores, de onde podem surgir oportunidades económicas favoráveis aos que apostam em determinado sector.

Ninhos de Empresas

Outra das frases muito usadas actualmente são os “ninhos de empresas”. Esta frase, à primeira vista parece nada ter a ver com a actualidade, mas na verdade já a conhecia anteriormente, pois é uma palavra muito usada em programas destinados a jovens. No entanto, desconheço o seu significado, apenas me recordo de ainda há bem pouco tempo ter encontrado um “programa”, da referida faixa etária, na casa da cultura de Coimbra.

Atlier de Redacção Jornalística

Com esta disciplina (Atlier de redacção Jornalística), tenciono aprender a gerir o meu tempo/qualidade na construção de notícias, enquanto isso, vou aperfeiçoando as poucas técnicas até hoje referidas pelos professores, ou pelo menos tenciono aperfeiçoá-las.
No entanto, espero receber cada vez mais formação e informação diária, para que quando acabar este curso (comunicação social), saía com um nível de conhecimento minímo para que possa trabalhar no ramo. Contudo, posso me considerar um felizardo, por achar que estou no bom caminho, pois todos os dias oiço imensos colegas a referirem que ainda não se acham capazes de conseguir exercer a profissão. Talvez por ter uma formação relacionada com comunicação, em que as matérias eram realmente muito semelhantes mas, na verdade, a minha consciência faz-me prevalecer que estou no bom caminho. Gostaria ainda de referir que no ramo do jornalismo, o que me desperta maior curiosidade é a rádio e a televisão.
Patrão ou Jornalista?!
Entre ser chamado de patrão ou de jornalista, preferia ser um mero “operário” no endereço, visto que para se alcançar um posto elevado na área ter-se-à de “batalhar muito no campo”.
Tipo de Programas Favoritos
Os programas que mais me dispertam a atenção nos dias que decorrem são de conteúdos culturais e informativos, não me esquecendo de outros que, por ventura, poderão surgir na agenda mediática.

1 comentário:

Anónimo disse...

vindo de ROMA, aqui vai o comentário que tanto querias.. primeiro em relação ao blog "per se"... é uma optima ideia aproveitar o espaço para desenvolver a técnica da escrita mas incentivo a temáticas mais "rebuscadas".
Quanto ao tema do Jornalismo em Portugal, deixa-me acrescentar o quão saímos prejudicados por qualquer pessoa poder exercer esta profissão de tanta importância social. Por mais teórico que possam ser os cursos em Portugal, creio que 3/4 anos de trabalho árduo são sempre uma mais-valia.
Conselhos para todos os pré-jornalistas:
ler, ler, ler
escrever, escrever, escrever
e claro..
criticar, criticar, criticar...
baci a tutti*