quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sites jornalísticos Vs Jornalismo convencional

Com o aparecimento de novos media na Internet, os “media convencionais” sentiram-se obrigados a competir neste sector. Nos dias que decorrem, quase todo o tipo de “jornalismo convencional” tem representação online.


A extensão que a Internet tem actualmente, leva a que o público procure novos espaços online dos vários media informativos, não só pelo serviço ser gratuito, mas também pelo fácil acesso ao mesmo, o que leva a grandes quebras financeiras nos “media convencionais”. O aparecimento de novos jornais online, poderá incomodar os outros meios de informação anteriormente existentes, pois alguns destes para além de gratuitos, dedicam-se apenas ao espaço Internet.
Segundo a jornalista Ana Pedro Queirós, jornalista do jornal online Camisola10, “a receptividade e a procura de informação na Internet são cada vez maiores. Os jornais impressos tiveram de se adaptar e criar/desenvolver o seu espaço online e isso diz tudo. A Internet já é o futuro a marcar o presente”.
A representação dos media no espaço Internet é, praticamente, obrigatória nos dias de hoje, pois o público torna-se cada vez mais exigente, não aguardando a chegada dos jornais às bancas e procurando a informação de madrugada. Desta forma, os media que se dedicam apenas ao espaço Internet têm que tentar ser os mais rápidos para conseguirem captar a atenção do público com a sua perspicácia, o que por vezes faz com que a escrita não seja a mais indicada, contendo informação desnecessária, assim como temas sensacionalistas. Isto faz, com que muitas das vezes os comentários às noticias por parte do público não sejam os mais favoráveis, o que poderá levar a que exista um provedor do leitor em cada jornal online. Relativamente a esta situação, a profissional de comunicação refere que, “os editores deveriam ser mais conscientes, muitas das vezes apenas se preocupam com espaços e aspectos do texto, contudo, na minha opinião, a maioria dos jornalistas em Portugal também não é suficientemente responsável.”
A falta de investigação nos “media convencionais” e nos novos media online parece continuar. No parecer de Ana Pedro Queirós, o maior problema do jornalismo actual é, “todos estão direccionados para as massas, em consequência da pressão das sondagens, tendo pouca investigação e sendo muito agendado”.
Numa perspectiva a longo prazo e não descurando a importância da Internet na divulgação da informação, a jornalista afirma que, “a televisão mantém e manterá, em meu entender, o poder que até hoje tem tido.” Ao que parece, a “pequena caixa mágica” parece não abanar com a ameaça de outros media do mesmo género na Internet.

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